O que fazer para educar os filhos: Saiba em 13 dicas o que fazer para educar os filhos

    O que fazer para educar os filhos? É muito difícil encontrar um pai uma mãe ou responsável que nunca tenha se sentido impotente diante de uma rebeldia do filho.

    Muitos pais se sentem frustrados por não saber como lidar com uma criança desobediente, e se questionam, o que fazer para educar os filhos?

    Fato é que educar é um grande desafio e requer esforço, dedicação diária dos pais e responsáveis.

    “Educar não é deixar a criança fazer só o que quer (ou seja, buscar a saciedade). Educar dá mais trabalho do que simplesmente cuidar dela porque é prepará‐la para a vida”. Içami Tiba

    Estabelecer regras, entender os diferentes temperamentos, compreender os bastidores das emoções e exercitar a paciência são fundamentais no processo educacional.

    E a família é o centro da sociedade e tem papel principal na formação não apenas do cidadão, mas no desenvolvimento de um ser humano saudável.

    A família é a principal escola da vida, local onde os nossos filhos devem se nutrir de bons exemplos e valor. 

    O que fazer para educar os filhos? Crie um ambiente seguro, cheio de gentilezas, companheirismo e ações amorosas, onde o indivíduo aprenda a servir a comunidade e saiba respeitar e cuidar do próximo.

    Neste artigo você encontrará dicas e sugestões de como educar os filhos, lembrando que cada casa é um universo.

    Cada família possui culturas, ideais, formações comportamentais, rotinas e estrutura educacional diferente e devem ser respeitadas em todos os seus aspectos.

    Por esta razão, adapte as dicas às suas necessidades e a da sua família, respeitando a diversidade do seu lar.

    Saiba agora o que fazer para educar os filhos e entenda os pontos fundamentais do processo da educação no lar.

    1. Entenda os temperamentos

    Se você tem mais de um filho já percebeu que cada um deles possui comportamentos e gostos diferentes.

    Agem de acordo com seus interesses dependo de onde estão e com quem estão, além de demonstrar uma personalidade diferente dos seus irmãos.

    Uns possuem comportamento explosivo, já o outro é mais tímido, já o outro é mais falante, diferente do outro que é mais doce.

    Isso significa que seus filhos possuem temperamentos diferentes, e precisam ser acolhidos e corrigidos de acordo a cada temperamento. 

    Temperamento é a combinação de características inatas que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afetam o nosso comportamento. Educa mais

    Hipócrates foi considerado “pai da medicina”, filósofo grego idealizador da teoria dos 4 temperamentos humanos.

    • Sanguíneo
    • Colérico
    • Melancólico 
    • Fleumático 

    Os 4 temperamentos possuem suas qualidades e os pontos que precisam ser melhorados, em cada indivíduo um deles se sobressai.

    Os 4 temperamentos do seu filho

    Sanguíneo: Filhos com temperamento sanguíneo tendem a ser mais “nervosinhos”, indisciplinados, inseguros, egocêntricos e medrosos. Mas são amáveis, simpáticos e comunicativos.

    Colérico: Já as crianças com temperamento colérico são mais impacientes, intolerantes, auto suficientes e sarcásticos. Mas tendem a ser práticos, otimistas e líderes.

    Melancólico: Já os filhos com temperamento melancólico tendem a ser mal-humorados, anti-social, crítico e inflexível. Já as qualidades do melancólico giram leal, habilidoso e sensível.

    Fleumático: Já o temperamento do fleumático é tendencioso a ser mais indeciso, calculista, desmotivado e introvertido. Qualidades do fleumático, conservador, calmo e bem humorado.

    Cada temperamento possui pontos positivos e negativos, que devem ser desenvolvidos de acordo com as necessidades da criança.

    Por esta razão entender quais são os pontos fracos e fortes do temperamento do seu rebento é fundamental na educação.

    Para ajudá-lo a descobrir qual é o temperamento do seu filho veja a tabela com os 4 tipos de temperamentos e suas características.

    Produzimos um artigo que vai ajudar você entender o temperamento do seu filho, Quais os 4 temperamentos do seu filho? Leia ao acabar esta leitura! 🙂

    Os 4 Temperamentos do seu filho

    Se quiser saber mais sobre, seguem algumas dicas de livros sobre temperamento, que podem ser muito úteis.

    2. Entenda os tipos de comportamento

    Mais do que detectar o resultado final de um determinado comportamento é preciso compreender os bastidores de tal ação do seu filho.

    Porque ele está agindo de maneira desobediente? Porque ele falou tal coisa de modo grosseiro? Ou desobedeceu uma regra combinada.

    Todo comportamento é motivado por um “mal estar emocional”, quando seu filho age de maneira rebelde algo está acontecendo nos sentimentos e emoções dele.

    Não faça uma leitura simplista e superficial do mal comportamento do seu filho, mas busque ler aquilo que ninguém está vendo.

    Aprenda a ler os sentimentos do seu filho, e não se trata de ser um adivinho, mas pais que prestam atenção nos seus filhos sabem quando estão tristes ou felizes.

    Pais atentos conseguem perceber quais são os gatilhos que despertam sentimentos e emoções que levam à rebeldia, mas o que é sentimento?

    O que é sentimento?

    Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos. A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Wikipédia

    A desobediência comumente é causada por sentimentos ruins, as crianças possuem uma percepção muito sensível.

    Saiba dialogar e tentar entender as emoções, essa é regra primária para quem quer construir filhos saudáveis emocionalmente.

    Ação e reação em 27 Emoções diferentes

    Cientistas norte-americanos catalogaram 27 tipos de emoções que caracterizam as reações humanas.

    Não são apenas felicidade, tristeza, medo, surpresa, raiva e nojo, trata-se de um universo de sentimentos e emoções.

    “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade” Terceira Lei de Newton

    Esteja atento aos bastidores da mente do seu filho, isso pode ajudar a evitar confrontos e é uma ferramenta poderosa para educar.

    3. Reconheça as necessidades do seu filho

    Educar não é compensar a sua ausência com presentes, ao falar sobre necessidades não me refiro aos aparatos tecnológicos ou brinquedos fúteis.

    Reconhecer as necessidades dos nossos filhos passa por eles terem fácil acesso a nós pais, e terem a liberdade de dizer o que estão precisando, sentindo e não recebendo.

    As 5 linguagens do amor

    As 5 linguagens do amor do escritor Gary Chapman narra as necessidades do ser humano.

    Elas são um indicativo para compreendermos não só as necessidades dos nossos filhos, mas de todas as pessoas que amamos.

    • Palavras de afirmação
    • Atos de serviço
    • Tempo de qualidade
    • Toque físico
    •  Receber presentes

    Toda criança tem anseio de ser ouvida, da presença paterna e materna, precisa de disciplina, brincar e se sentir valorizada. As faltas mais comuns no processo de educação dos filhos começa na nossa ausência.

    Antes de qualquer coisa o meu filho precisa se sentir seguro na minha presença, é vital para a saúde da família.

    Entendemos as circunstâncias de cada lar, mas procure quando estiver com seu filho investir oferecendo a ele: 

    • Atenção e tempo de qualidade e quantidade
    • Ouça o que ele tem a dizer 
    • Marque presença e brinque
    • Fale de suas dores e vitórias
    • Elogios e promove palavras de afirmação
    • Acolha, abrace, beije e ria juntos
    • Repreenda-o com amor e carinho
    • Disciplina e rotina
    • Converse sobre suas tristezas e alegrias.
    • Faça com que ele se sinta valorizado
    • Demonstre afeto através do toque
    • Boa nutrição

    O que fazer para educar os filhos? Pode se resumir em se esforçar para reconhecer as necessidades do seu filho e supri-las.

    “Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo”. Augusto Cury

    Você é o que ele mais precisa!

    4. Acolha o seu filho

    Ao crescer nossos filhos perdem aquela beleza infantil e tendemos a não acolhê-los da maneira quando o vimos pela primeira vez na maternidade.

    Acolha o seu filho independente da idade, e acolher não significa ser passivo aos erros deles, mas entendê-los.

    O respeito deve ser recíproco, assim como gentileza gera gentileza, amor gera amor, buscar formas diferentes de corrigir é sabedoria.

    Bater não adianta, a obediência motivada pela violência é de curta duração e não tende a gerar benefícios a longo prazo.

    Demonstre que o ama, mas diga, isso que você fez me entristeceu, faça seu filho pensar para que entenda o que é certo ou errado.

    5. Dialogue e não grite

    O diálogo entre pais e filhos é a melhor forma de reconhecer o melhor de cada um, não faça uso da pedagogia do grito, ela não funciona no processo de educar. 

    Ao sentar ao redor da mesa, ou estar em um lugar em que convide o diálogo é uma experiência que transcende.

    O livro, Experiência da Mesa – O Segredo para Criar Relacionamentos Profundos da escritora Devi Titus fala exatamente sobre este momento e os seus benefícios.

    • Melhora a qualidade da nutrição
    • Estimula a comunicação entre os membros da família. 
    • Desenvolver bons hábitos
    • Melhora a confiança uns nos outros
    • promove a economia.
    • Melhora o desempenho escolar
    • Promove a união familiar

    O diálogo é uma forma de saber o que os nossos filhos pensam e também abrirmos o nosso coração a eles.

    Conhecer seus gostos e sonhos sobretudo suas expectativas para a vida podem ser verbalizadas em uma conversa.

    A convivência é melhor que qualquer diálogo, pois sabemos que nem sempre tudo será um mar de rosas.  Quando tiver que repreender faça com amor mas faça:

    •         Fale com firmeza
    •         Tenha postura
    •         Tom de voz

    Nossos filhos são experts na leitura corporal, por esta razão esteja atento a sua fala, que seja firme, sim, sim, não é não.

    Discutir ou discordar na frente da criança mina a autoridade da mãe e do pai diante da criança, pais evitem isso.

    Busquem entrar em acordo com tudo o que será feito, o melhor meio é o diálogo.

    6. Estabeleça limites

    Estabeleça regras e normas e não tenha medo de impor limites para os seus filhos, tenha rotinas bem estabelecidas. 

    Disciplina não é sinônimo de violência ou agressão física contra o seu filho, os limites servem para protegê-lo.

    Pesquisa da Universidades do Texas e de Michigan (EUA) realizou estudo com mais de 160 mil crianças e concluíram:

    • Quanto mais as crianças apanham, mais desafiam os pais.
    • Tendem a se tornam anti-sociais
    • Ficam agressivas 
    • E apresentar problemas cognitivos

    Mas é preciso ensiná-los que a desobediência gera consequências, por isso seja claro ao estabelecer limites e falar sobre as consequências. 

    É certo que eles hão de testar a nossa paciência e nos desafiar, mas repita o trato, repita novamente a regra até que internalizem o que foi dito.

    É essencial explicar as consequências da má conduta, nossos filhos aprendem e internalizam informações através de repetições, por isso repita.

    Muitos pais cometem o erro de voltar atrás na sua palavra, depois da criança quebrar uma regra, uma vez que a deram a sua palavra mantenham até o fim.

    Os pais devem manter a sua autoridade (amor), sendo coerentes e justos no trato.

    7. Reforce comportamentos positivos

    Qual a importância na educação das crianças? Reforçar comportamentos positivos melhora a autoestima da criança e é fundamental para o desenvolvimento cognitivo.

    Os reforços positivos podem ser brincadeiras preferidas, elogios, algo que gere um estímulo agradável na criança depois de uma boa ação.

    O reforço positivo é uma forma simples e prática de motivar mudanças comportamentais, por isso elogie, e gere bem estar.

    Isso porque o reforçamento positivo está intimamente ligado ao aumento da frequência de um determinado comportamento.

    O uso dessa técnica no processo educacional, funciona em qualquer idade e é essencial para que a criança perceba perdas e ganhos.

    Desenvolva uma comunicação positiva, procure criar uma rotina em que com ela você gera boas relações entre pais e  filhos.

    É uma forma de ativar o gatilho da reciprocidade e conectar a família em um ciclo de palavras e ações positivas.

    Comumente a comunicação positiva motiva as crianças a que entendam melhor os pais, criando um sentimento de proatividade na criança.

    Se quer que seus filhos desenvolvam autoestima e compreendam o resultado de suas ações, invista no reforço positivo.

    8. Seja um bom exemplo

    Seja um bom exemplo para a criança, e o primeiro passo é deixar que ele veja este bom exemplo, por isso aproxime-se do seu filho.

    Na maioria das vezes desenvolvemos uma má conduta, mas não queremos que nossos filhos a desenvolvam.

    Se você não quer um filho desonesto, então não seja desonesto, se não quer um filho maledicente, então pare de falar dos outros.

    Ensine organização, e a melhor forma de fazê-lo é você ser organizando.

    Quanto aos comportamentos dos pais serem copiados pelos filhos saiba que o fruto de uma árvore não cai muito longe do pé.

    Além da genética, eles são muito semelhantes ao que nós somos, por isso seja gentil, faça serviços comunitários, elogie as pessoas.

    Mostre que dividir é bom, que servir as pessoas faz bem, as crianças são jardins e o que plantarmos nelas um dia darão frutos.

    9. Não ignore um mal comportamento

    A rebeldia é derivada de uma emoção mal gerida pela criança, mas não pode de forma alguma ser ignorada.

    Uma forma eficaz de evitar o mau comportamento é trabalhar na prevenção deles, por isso ouça-os, as crianças dão sinais que não estão bem.

    Descubra os bastidores do mau comportamento, como já falamos as crianças se expressam através de maus comportamentos seus medos e inseguranças.

    Deixe explícito que o mau comportamento lhe entristeceu, mas que ela tem seu amor e respeito.

    Depois de avisar, seja firme e cumpra a sua palavra, pois se ignorar a sua palavra a criança entenderá que o mau comportamento é válido.

    10. Cuide da nutrição

    A obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde em nosso país, estima-se que cerca de 6,4 milhões de crianças estão acima do peso.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a obesidade é uma doença crônica de nível mundial causada por maus hábitos alimentares e falta de atividade física. 

    Educar também é cuidar da alimentação do seu filho, apesar de ter origem genética, ambiental e comportamental, pode ser combatida.

    Este não é um assunto pormenor, pois a obesidade está relacionada a diversas doenças crônicas como:

    • Diabetes
    • Hipertensão
    • Doenças cardíacas 
    • Má formação do esqueleto

    Obesidade infantil o que fazer

    Uma em cada três crianças está acima do peso no Brasil é o que aponta o levantamento feito pelo censo do IBGE em 2019.

    Profissionais de saúde associam a obesidade na infância à mudança dos hábitos alimentares e à diminuição da atividade física.

    Os lanches fornecidos às crianças, por exemplo, deixaram de ser preparados em casa. Eles foram substituídos por lanches industrializados, como barrinhas de cereal, bolachas recheadas, chocolates e salgadinhos, a maioria ricos em sódio, conservante e açúcar”
    Nelson Rassi médico endocrinologista

    Os dispositivos eletrônicos não são um problema em si, mas seu mau uso afeta diretamente a saúde das crianças.

    A melhor maneira de corrigir estes maus hábitos é fazendo atividade física, uma consulta a nutricionista é importante.

    Mexe-se, promova e incentive a criança a largar o celular e o vídeo game e fazer atividades físicas, se for em família melhor.

    Evite guloseimas açucaradas, evite alimentos ultraprocessados, incentive a criança a beber água em vez de refrigerantes.

    Mantenha e busque ajuda para desenvolver a educação alimentar com uma alimentação saudável o cenário muda completamente.

    Promova brincadeiras como correr, pular corda, caminhar, escalar, andar de bicicleta, nadar e outros esportes, lista do que brincar com as crianças.

    Os benefícios são infinitos na prática de um esporte ou apenas movimentar-se e de quebra unir a família.

    11. Ensine gestão emocional

    Gestão emocional é a habilidade de compreendermos nossos próprios sentimentos e emoções e conseguirmos agir corretamente diante de situações difíceis.

    Ela ajuda a fortalecer a autoconfiança, e faz com que a criança saiba como enfrentar as experiências negativas da vida.

    O que fazer para educar os filhos? Podemos resumir em uma frase, ensine seu filho a controlar suas emoções.

    Este é um assunto pouco falado em nossa sociedade, mas uma forma de incentivar nossos filhos é falar com eles em casa.

    Busque formas criativas e práticas para ensinar  resiliência a frustrações aos seus filhos, ajude-o a identificar as emoções e tratá-las.

    A arte e o esporte são uma das formas de expressão das emoções, incentivando seus filhos a desenvolverem a capacidade de solucionarem seus próprios problemas.

    Um desenho que ilustra bem a importância da gestão emocional é Divertida Mente da Disney. 

    O desenho conta a história de Riley, 11 anos de idade, que com a mudança para uma nova cidade suas emoções se agitam. Uma confusão na sala de controle do seu cérebro deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando a vida de Riley radicalmente.

    Vale a pena assistir com a criança e se emocionar com a beleza das nossas emoções.

    12. Tenha momentos em família

    Precipuamente o que é momento em família? É uma oportunidade de promover bem estar para todos os membros da família.

    Um momento em que todos se sintam confortáveis, sem medo, seguros, e acolhidos pelo amor uns dos outros.

    Os momentos em família criam laços que dificilmente serão quebrados pelas adversidades da vida.

    Pais que promovem momentos de diversão constantes na presença dos filhos aumentam a sensação de segurança e bem estar da família.

    A confiança, o medo e as inseguranças são substituídos pela cumplicidade, assim é mais fácil resolver problemas quando se investe em estar juntos.

    Por esta razão invista em viagens, brincadeiras, jogos, conversas descontraídas pois estes momentos geram valor especial.

    Pesquisa britânica promovida em 25 países apontou que casais dispõem de apenas 36 minutos por dia ou 15 dias por ano para passar tempo de qualidade com a família.

    Estes são conhecidos como Workaholic, trata-se de pessoas que são viciadas em trabalho ou também trabalho compulsivo.

    Compreendemos que há famílias que devido algumas circunstâncias infelizmente nem os 36 minutos em família terão.

    Mas é importante lembrar que em muitos casos trata-se de uma escolha pessoal, e infelizmente decidimos investir tempo em outro empreendimento.

    E o que acontece? Datas especiais são momentos de criar laços ou fortalecê-los.

    Momentos como aniversários, apresentação escolar, nascimento do filho, jogo de futebol, apresentação no balé, primeira papinha, primeiros passos, formatura não são aproveitados para criar elos.

    Isso acaba gerando culpa nos pais e frustração nos filhos, e a ideia não é essa por isso faça um esforço para estar presente.

    13. Como lidar com o confronto

    Os conflitos e confrontos diários na relação entre pais e filhos cruzam gerações e desde então são assuntos e reflexões entre pais, educadores e cientistas. 

    O convívio em família traz uma série de problemas que carecem de uma lista de soluções na hora de educar.

    Como transformar isso em uma relação de confiança e cumplicidade? 

    A melhor forma de lidar com os problemas oriundos destes conflitos é investir em uma melhor comunicação.

    A maioria dos conflitos nas relações possuem origem na dificuldade de se comunicar com nossos familiares.

    Da parte dos jovens tomam como hino a música Pais e Filhos do autor Renato Russo:

    “Você me diz que seus pais não lhe entendem, mas você não entende seus pais. Você culpa seus pais por tudo isso é absurdo, são crianças como você, o que você vai ser quando você crescer?”.
    Renato Russo músico

    Muitos filhos acham que a função dos pais é só estabelecer regras e proibir e isso ocorre por que os pais não estão sabendo comunicar o bem que desejam a sua prole.

    “O ruído na comunicação se traduz tanto pela dificuldade dos pais em afirmar autoridade em certas ocasiões, quanto dos filhos em manifestar aquilo que sentem falta e esperam receber. O resultado é um processo de cobranças e acusações que esconde o verdadeiro desejo de ambos: sentir-se amado pelo outro”. Natália Cunha, do Centro de Psicologia Aplicada (CPA)

    Diálogo baseado na comunicação positiva, releia o item número sete deste artigo, e veja como estabelecer combinados e limites e trabalhar na prevenção de conflitos.

    Estas são algumas dicas que te ajudarão a compreender melhor o processo de uma educação humanizada.

    Não esqueça de compartilhar com um amigo ou amiga que quer educar melhor seus filhos.