O estresse emocional em sala de aula acontece devido a junção de fatores mal administrados emocionalmente na escola, como falta de motivação, cobrança excessiva, transtornos emocionais, cansaço, intrigas, violência escolar, fadiga, fofoca, insatisfação pessoal e profissional, gerando ansiedade, estresse e baixa autoestima.

Precipuamente, a pressão psicológica na escola, é um dos fatores agravantes, que retarda o desenvolvimento dos alunos, professores e educadores.

Uma pesquisa realizada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Instituto Ayrton Senna sobre a saúde mental dos alunos na pandemia. Revelou que dois de cada três estudantes do 5º e 9º ano do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio da rede estadual de São Paulo apresentam sintomas de depressão e ansiedade.

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Pressão escolar

Por que a escola me faz mal? Sobretudo, a pressão acadêmica ou cobrança excessiva por resultados faz com que um jovem, por exemplo, experimente sintomas de estresse causando dificuldades mentais.

Ainda mais este assunto não deve ser visto como algo menor, é preciso compreender como a pressão escolar afeta a saúde mental dos alunos e professores e encontrar soluções.

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) mediu o bem-estar de 540 mil estudantes de 15 anos de 72 países. Antes de mais nada, os dados da pesquisa apontaram que o Brasil é o segundo país que os estudantes se sentem mais ansiosos antes de uma prova, veja infográfico gráfico:

Nível de Ansiedade em Alunos

Por outro lado a ocorrência e predominância de estresse na escola é derivada em especial da pressão escolar, onde o rendimento fica comprometido, pois tanto os alunos como os profissionais podem sofrer com efeitos emocionais e/ou físicos indesejados:

  • Insônia
  • Ansiedade/depressão
  • Dificuldade de relaxar
  • Obsessão por notas
  • Competitividade excessiva
  • Alterações no apetite
  • Apatia
  • Mau humor
  • Workaholic (Viciado em trabalho)
  • Abuso de estimulantes (cafeína, medicamentos prescritos, energéticos, etc.)
  • Isolamento social

Do mesmo modo pesquisas recentes descobriram que níveis excessivos de estresse no ambiente escolar podem resultar em um aumento da prevalência de problemas psicológicos e físicos. Como depressão, ansiedade, nervosismo e distúrbios relacionados ao estresse, que por sua vez podem afetar negativamente os resultados acadêmicos.

E ao contrário do que muitos pensam que esta pressão deriva apenas da escola, é sabido que as relações sociais que se dão na família também são colaboradores ativos neste fator. Bem como, ocorrendo da parte dos professores, colegas de classe, parentes e familiares, através de cobranças contínuas e intensas por melhores resultados e alta performance escolar.

Como lidar com a pressão na escola

Como lidar com a pressão na escola

O ambiente escolar é sem dúvida muitas vezes um ambiente de muito estresse, porém não precisa ser assim. Com ações efetivas administração, professores e alunos podem promover ações que melhorem o ambiente e consequentemente a vida de todos.

Logo depois é preciso identificar as causas de estresse e fadiga no ambiente escolar, estabelecendo normas e colaboração mútua na definição de prioridades de como acontece o estresse emocional na escola.

O estresse afeta alunos e professores e pode alterar o desempenho de ambos, uma das formas de evitar o estresse é:

  • Tenha uma rotina de estudos organizada
  • Invista e as atividade física
  • Evite consumir alimentos estimulantes
  • Durma bem
  • Cuide da saúde emocional

Quanto à Secretaria de Educação, coordenação e administração escolar é preciso que haja demonstração de  apoio, evitando cobranças excessivas e pressão. Imediatamente procure criar em toda escola ações que incentivem um ambiente seguro, social, aprazível com momentos de lazer e descanso. Sobretudo, estes são fatores escolares que influenciam na saúde mental dos alunos e professores.

Ao mesmo tempo investir em palestras motivacionais para professores, workshops e treinamentos com foco no aprendizado de novas técnicas de gestão de conflitos é muito eficaz.

Violência escolar

O que causa estresse na escola? Bem, um outro fator preponderante de como acontece o estresse emocional na escola, é a violência no ambiente escolar.

Pesquisa realizada pela Secretaria da Educação de São Paulo, sobre violência escolar, apontou que janeiro e fevereiro de 2022, foram registrados 4.021 casos de agressões físicas nas unidades estaduais, 48,5% a mais que no mesmo período de 2019.

Também foi detectado um crescimento de 52% de ocorrências de ameaça e de 77% de casos de bullying nas escolas estaduais em comparação a 2019.

O Instituto Locomotiva e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) apontam que 54% dos professores já sofreram algum tipo de violência nas escolas. Em 2017, o percentual era 51% e, em 2014, 44%.

Aumento da violência nas escolas preocupa professores da rede pública, é preciso estabelecer normas de segurança em defesa dos professores e alunos, e promover ações preventivas para lidar com a violência na escola.

Posteriormente a criação de projetos sobre normas de convivência é uma forma de incentivar o respeito entre as pessoas. Ações efetivas da segurança pública em parceria com a sociedade com diálogo aberto temos uma ferramenta importante como componente ativo na resolução do problema.

Insatisfação pessoal e profissional

Segundo pesquisa realizada pelo Movimento Todos Pela Educação, aponta que 49% dos professores não indicariam a carreira para um jovem. Entre os principais motivos para justificativa estão a baixa remuneração, e a falta de reconhecimento dos profissionais.

Simultaneamente estes dois fatores podem gerar insatisfação pessoal devido a falta de reconhecimento e profissional pela péssima remuneração. Segundo a Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), o piso salarial dos professores do ensino fundamental no brasileiro é o pior entre os 40 países participantes do grupo.

As medidas necessárias para resolver estas questões é investir no maior reconhecimento do valor do professor em sala de aula, e este reconhecimento precisa ser materializado em melhores salários.

Motivar os professores a façam pequenas mudanças de hábitos que melhorem  a sua qualidade de vida pessoal e profissional. Investir na formação continuada é uma boa opção para o crescimento na carreira.

Sobretudo, investir na saúde emocional e física é uma forma eficaz de obter melhores resultados na sala de aula. Por isso trace metas, tenha momentos de lazer, descubra algo que lhe faça feliz.

Cansaço/Fadiga

É comum ouvir tanto de alunos como de professores,” a escola me deixa triste, ou a escola me deixa depressivo”, e o cansaço e a fadiga podem ser a razão.

O burnout docente é uma síndrome que se instala no trabalho dos professores causando perda de energia e desistência. Trata-se de uma ameaça à saúde do professor, afetando toda cadeia dos profissionais envolvidos no processo educacional.

Enfim ansiedade, a incerteza, o medo, a fadiga e a exaustão abalam a saúde mental dos educadores, o cenário de mudanças rápidas, somados ao alto nível de cobranças, e frustrações diárias da profissão geram dificuldades dentro e fora da sala de aula, comprometem o psicológico dos educadores brasileiros.

Fofocas/Intrigas

O que leva as pessoas a fofocar? Não existe um fator, apenas, que leva as pessoas a fofocar, mas a maioria das fofocas surgem por curiosidade, inveja, insegurança, medo, imaturidade e vingança. 

E este fator também é determinante para desencadear o estresse emocional na escola.  Fofoca é o ato de descobrir algo, ou uma informação sobre alguém e posteriormente espalhar tal informação de maneira maldosa, muitos não sabem, mas fofoca é crime. 

Art. 138 – Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

Evite tal comportamento ele é nocivo e gera prejuízo às envolvidos.