Gritos causam sensação de medo nos alunos: Saiba os seus efeitos e como lidar com este problema.
Não grite com o seu aluno, a pedagogia do grito não funciona no processo educacional. Ela pode “resolver” momentaneamente um problema que aparentemente pode ser maior que o que se vê.
Sabemos que o grito é uma forma de desespero, descontrole emocional e psíquico dependendo da situação. Não me refiro a um grito de alerta por uma eventual situação de perigo, mas sim ao descontrole mental. Quando eles são constantes em sala de aula podem ser nocivos no processo de aprendizagem e afetar aspectos emocionais na criança, no jovem ou adulto.
Fato é que o grito, é sem dúvida uma agressão emocional e psicológica, é muitas vezes seguidos de ofensa, que é um tipo de agressão não bem-vinda em um lugar e principalmente em sala de aula onde bom senso e o equilíbrio é requerido.
Precipuamente a linguagem humana é desenvolvida e aprendida através da exposição dos sons. Ademais, os infantis em especial associam as palavras que ouvem no ambiente e desenvolvem o processo de aprendizagem. Principalmente quando o assunto é educação e ensino, não deve ser um tema tratado como por menor. Saiba os efeitos nocivos do grito em sala de aula, e como resolver este problema muito comum e pouco falado.
Quais os efeitos do grito na educação?
A revista Current Biology publicou um estudo sobre como os gritos geram a sensação de medo e estado de alerta. A vontade de estudar o efeito do grito no cérebro humano surgiu após Luc Arnal, autor principal da pesquisa vivenciar uma situação com um amigo.
“A partir daí comecei a me interessar pelos gritos quando um amigo me disse que o som de seu filho recém-nascido literalmente sequestrava o cérebro dele. Perguntei-me o que fazia com que o som fosse um ‘alarme’ tão eficiente?”
Sobretudo, o grito humano tem acesso aos canais auditivos e ativa a amígdala cerebral, ligada à regulação de sentimentos. Analogamente o circuito descoberto por cientistas dos EUA e da Suíça pode auxiliar no controle de tumultos, conclui Arnal.
Não Grite com o seu Aluno
Os gritos afetam o cérebro, estudo realizado com mais de 1.000 famílias compostas por crianças entre um e dois anos. Então, os pesquisadores descobriram que as crianças que conviviam com pais que gritavam para educá-las desenvolviam na adolescência, sintomas depressivos e problemas variados no comportamento.
- Causa danos cerebrais
- Aumenta a agressividade
- Limita o aprendizado
- Perca de audição
- Sintomas de depressão
- Assusta a criança
- Causa insegurança
- Potencializa a timidez
- Causa frustração
- Culpa
- Vergonha
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Wisconsin Madinson, nos EUA, publicado no Child Development. Expõem que a poluição sonora limita as capacidades de aprendizado das crianças. Então, isso acontece porque elas precisam se concentrar para juntar os significados para aprender. Mas, se não houver silêncio, o nível de concentração diminui e, consequentemente, o aprendizado também.
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O grito pode causar perca de audição
O ouvido interno (cóclea) contém um líquido e “células ciliadas” extremamente sensíveis. Conforme os cílios das células lembram pelos e movem-se quando estimulados por vibrações sonoras. Junto com o nervo auditivo envia sinais da cóclea ao cérebro que faz a leitura dos diferentes tipos e tons de sons.
A saber, os Decibéis medem a intensidade ou volume dos sons. São tecnicamente abreviadas para dB ou Sessenta dB é a intensidade do som de uma conversa, e 120 dB a de um avião a jato.
Tabela com os graus de deficiência auditiva
Grau de Deficiência | Perda em dB |
Normal | 0 a 15 |
Leve | 16 a 40 |
Moderada | 41 a 55 |
Moderada Severa | 56 a 70 |
Severa | 71 a 90 |
Profunda | + de 90 |
Perceba as cócleas são sensíveis, não só nas crianças mas também no adultos, e os gritos pode acarretar problemas emocionais e até perda de audição, afetar o aprendizado, gerar dificuldades relacionais, stress, falta de interesse na aprendizagem, tristeza e uma série de outros problemas que poderíamos listar aqui.
Não Grite com o seu Aluno: Entenda os Transtornos Emocionais e os Gritos
Uma sala de aula com mais de 20 alunos, dificilmente você vai encontrar a homogeneidade ou homogenia entre eles. Cada um possui características essencialmente únicas, todos aprendem e visualizam o mundo de maneiras diferentes.
E entendemos que existem situações que realmente mexem com professor, mas não grite com o seu Aluno. Muitas vezes ele esta abalado emocionalmente e pode piorar ainda mais o processo de reconstrução. E a ideia aqui não é criticar o professor, mas leva-lo a encontrar uma solução para um possível falta de habilidade em lidar com os alunos.
Muitas vezes o nossa falta de autocontrole faz com que nossa autoridade finde e percamos o controle da sala de aula. Transtornos emocionais são as principais causas de afastamento de professores aponta pesquisa. 71% dos profissionais ouvidos na pesquisa deixaram de ir trabalhar em razão de problemas emocionais, por isso atenção.
O professor precisa de ajuda
É importante o próprio profissional ou a coordenação estar atento ao comportamento dos professores. A procura de um profissional de saúde emocional pode ser um caminho, falar sobre suas emoções e dificuldades é o primeiro passo para encontramos soluções. Isso ajudará a abordar os problema em sala de aula com mais calma deixando de lado as ameças e constrangimento que muitos alunos sofrem.
Entendemos também que os professores hoje em dia por exercer uma responsabilidade exacerbada e além da remuneração. Desempenha um papel multitarefa em sala de aula, ele é psicólogo, amigo e muitas vezes faz até o papel dos pais. Sua imagem pode ser comprometida e o processo de confiança da criança abalado por conta de falta de controle.
O professor é uma vitima do sistema que na maioria das vezes não recebe o básico para ensinar. Então nada mais correto que o próprio profissional e a assessória escolar firmem aliança na busca peça qualidade de vida do educador.
Comunicação clara e controlada
Não Grite com o seu Aluno, lembre-se que ambos os grupos estão em processo de desenvolvimento psíquico e emocional, também sofrem com o mesmo processo de pressão que causa altos índices de transtornos nos professores e jovens. Não se trata de professores submissos a alunos, mas tem a ver com professores melhores preparados para lidar com tal situação.
Saber como comunicar é fundamental para o sucesso de uma sala criativa e inovadora e motivado. Ter uma escola com alunos dispostos a aprender e estarem felizes por isso é fundamental. Terem prazer de ir para escola e vivenciar momentos especiais e únicos nesta fase da vida começa no tom da voz.
É sabido que o desejo de todo professor é de ter uma sala tranquila, e esse desejo pode se tornar realidade. Comece pelo próprio profissional a manifestação de calma e autocontrole parte de quem é o responsável pela sala.
Professor constranger aluno é crime
A Lei do aluno contra o professor é uma forma de defender o direito do aluno. Que o professor saiba que humilhar aluno é crime, olha o que diz o Comentários ao Código Penal, 3/378.
III do art. 350 do CP (exercício arbitrário ou abuso de poder), inspirado no art. 608 do Código Rocco, está previsto: “Na mesma pena incorre o funcionário que submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangimento não autorizado”. Trata-se, ali, de um crime praticado por funcionário público contra a administração da justiça. A letra “b” do art. 4º da Lei 4.898 tipificou conduta idêntica, revogando, nesta parte, o mencionado inc.III do art. 350 do CP (cf. Paulo José da Costa Jr., Comentários ao Código Penal, 3/378).
Estatuto da Criança e do Adolescente ECA
Existem alunos que trazem consigo uma carga de dificuldades no aprendizado e outros uma dinâmica extraordinária dentro da estrutura metodológica atual. Diversas vezes existe a necessidade de chamar atenção constantemente dos alunos por indisciplina ou até mesmo a violência.
E ai vem a questão, como controlar a sua sala de aula? Então, e aí que entra o papel do professor, pois dificilmente na maioria das vezes o educador não consegue manter a ordem na sala e controlá-la com o tom de voz suave e ameno.
Compreensível até certo ponto, pois o professor é passivo de erros, mas a chamar atenção as vezes a alteração na voz pode ser classificado como voz alta. E na maioria das vezes isso chega ao vivo das crianças como o grito. Nós sabemos que os pequeninos possuem uma sensibilidade auditiva muito grande, o órgão auditivo ainda em desenvolvimento é extremamente sensível.
O que fazer quando um professor humilha um aluno
Diálogo é a melhor forma de se alcançar soluções para os problemas da sala de aula. O aluno pode procurar o professor ou a direção da escola, para expor o problema e solver a questão. Lembrando que em nenhum lugar do mundo a metodologia do grito ou da ofensa é aceita. Olha o que diz esta emenda sobre a ofensa de professor ao aluno.
I – O professor em sala de aula é detentor de prerrogativa de ascendência e autoridade necessárias ao exercício da elevação educacional e cultural do aluno e ajustamento desta conduta ao ambiente coletivo em que está inserido.
II – A observação negativa sobre comportamento da aluna que desconsidera a convivência coletiva e adota conduta prejudicial ao ambiente necessário ao ensino na sala de aula insere-se no exercício regular da atividade do professor.
III – Não configurando censura sobre vicio ou desvio de caráter, mas sobre o comportamento inadequado no ambiente coletivo de ensino, não fala em ofensa à honra ou danos morais, pois o exercício do magistério não é simplesmente repassar conteúdo programático formal, mas também o ajustamento e o valor à vida coletiva, ao modelo de boa convivência e inter-relacionamento social.200.007. Fonte: JusBrasil
Visualizar o impacto negativo causado sobre o pequeno, pode mudar nossa rota principalmente no trato com os alunos do Ensino Infantil. Aprendemos isto em uma Palestra motivacional para professores da educação infantil. Mas isto de fato se repete no ensino médio, onde professor tende a ter mais conflitos com jovens e adolescentes.
Como diminuir os berros em sala de aula?
É importante o educador entender, este processo para melhor controlar a sala de aula, que haja um esforço para que a sala não viva aos gritos. Chamar a atenção ou repreender o mal comportamento sem a necessidade de transpor a sua voz é uma habilidade nobre. Cada criança recepciona essa ação de formas diferentes e pode gerar problemas graves para ambos.
Se cada professor, educador ou responsável consegue-se visualizar o que acontece nos bastidores na mente de uma criança ao escutar a sua voz inflamada certamente não faria tal ação. Não grite com o seu aluno, busque outra forma de resolver os problemas.
Não Grite com o seu Aluno: Como melhorar a comunicação em professores e alunos?
Nosso objetivo é promover saúde e educação integral para o professor e seus alunos. Ensinamos como melhorar a comunicação em professores e alunos este é o objetivo de uma palestra para professores.
Oferecemos palestras para professores e palestra para pais pois eles são figuras principais neste processo. Conheça nosso blog e saiba como funciona o nossos serviços. Entre em contato por e-mail [email protected] ou através dos fones abaixo.
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Não Grite com o seu Aluno: Experimente outra forma de educar
Em resumo, esperamos ter lhe auxiliado neste processo, a meta é fazer da sala de aula o lugar mais incrível do mundo. Por isso avalie porque isto esta ocorrendo e encontre soluções criativas para controlar a sua sala, não grite com o seu aluno.