O que conversar com os adolescentes? 7 temas para conversar com os adolescentes

    O que conversar com os adolescentes? Para muitos pais e responsáveis o ato de conversar com os adolescentes é extremamente complicado.

    Esta fase da adolescência é marcada por uma série de transformações físicas, cognitivas, emocionais e sociais.

    Este período simboliza a passagem da infância para a idade adulta e muitos são os desafios da adolescência.

    E estes desafios que se iniciam na puberdade, com a mudança do corpo, da mente.

    Eles acreditam que a diferença de linguajar entre eles é capaz de dificultar a conversa, mas isso não existe.

    Principalmente quando a conversa é feita com calma, respeito e dando importância ao que realmente deve ser o foco.

    No caso, conversar com os adolescentes é algo essencial, é uma das atitudes mais importantes, pois é através dela que conseguimos transmitir conhecimento e desenvolver um relacionamento baseado na confiança, carinho, respeito e outras características relevantes.

    Antes de entrar nos assuntos sobre o que conversar com a juventude, é preciso saber como conversar com os adolescentes.

    Existem algumas regras a serem respeitadas, confira:

    • Construa uma relação de confiança;
    • Conecte-se às necessidades do adolescente;
    • Não grite, gritar denota descontrole;
    • Desenvolva a escuta ativa;
    • Não force a situação;
    • Não critique;
    • Respeite a opinião do adolescente.

    Quer saber alguns temas para encontro de jovens relevantes para conversar com os adolescentes ou saber o que conversar com os pré-adolescentes? Confira no texto.

    Coisas que os jovens mais gostam de fazer

    Você consegue se lembrar do tempo em que era adolescente e o quanto fugia de conversas sérias com os seus pais?

    Mas que no final eram situações que ampliaram o seu conhecimento e te livrar de situações desagradáveis?

    Basicamente a maioria dos adultos viveram situações como essa, mas na medida que temos filhos nos esquecemos de tudo que vivemos.

    E quando eles atingem a fase da adolescência a insegurança sobre manter conversas relevantes toma conta do seu dia a dia, mas é preciso repensar essas atitudes.

    Pesquisa realizada pela Navegg, empresa que pertence ao Grupo Buscapé que trabalha com marketing comportamental, apontou o comportamento dos jovens brasileiros.

    A pesquisa analisou o comportamento de 3.347.500 pessoas da sua base, os quais foram avaliadas anonimamente, o que solidifica o valor das informações sem alterações comportamentais.

    O tipo de conteúdo que mais desperta o interesse desses jovens são:

    • Entretenimento (25%)
    • Internet (25%)
    • Games (22%)
    • Educação (13%)
    • Diversão (11%)
    • Compras (4%)
    • Esportes (2%)
    • Tecnologia (2%)
    • Beleza (1%)
    • Comidas e bebidas (0,5%)

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    No caso, a conversa do adulto com o adolescente é essencial não apenas para conscientizá-lo sobre temas relevantes.

    Mas principalmente se aproximar dele e criar uma relação de confiança e afinidade.

    Questione, o que mais atrai os jovens de hoje? E busque se conectar às suas dores e trazer soluções para eles.

    Além disso, é através do ato de conversar com os adolescentes que podemos conscientizá-los, educá-los, estimular o seu interesse pelos estudos e garantir o seu desenvolvimento consciente.

    Assuntos para conversar com os adolescentes?

    Importante antes de desenvolver o assunto com o adolescente é preciso que você já tenha construído uma relação de confiança.

    Quando o jovem confia em você, fica muito mais fácil abrir diálogo sobre qualquer assunto por mais complexo que seja.

    Não force a situação, seja repetitivo, não funciona, busque novas rotas para os mesmos objetivos.

    Faça do diálogo algo natural e não uma obrigação autoria de pais e responsáveis, ouça atentamente, e seja empático.

    Se não entendeu exatamente o que foi dito, pergunte de novo, e busque a compreensão e não confronto direto.

    Há pais que acham que o confronto é a melhor opção, mas o ideal é que você traga calma aos ânimos caso estejam irritados.

    A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Provérbios 15:1

    Esta introdução é cumprida, fica fácil dialogar com os jovens, além disso, estes temas são considerados relevantes e você precisa falar.

    Exemplo de temas para conversar com os adolescentes

    Existem vários outros temas considerados relevantes e essenciais para conversar com os adolescentes, entre eles os que estão relacionados à sexualidade, uso de drogas e o consumo de bebidas alcoólicas. 

    Mas, é preciso mudar um pouco o foco das conversas. Não por serem temas irrelevantes. Pelo contrário, eles são, mas é preciso conversar sobre outros temas que acabam “esquecidos”. Afirma o palestrante Wesley Alves em uma palestra sobre drogas.

    Ou seja, o ideal também é ter como pauta assuntos que passam despercebidos pelas conversas, mas que geram impactos positivos na vida do adolescente, como é o caso da gestão financeira.

    No Brasil esse tipo de assunto não costuma ser pauta nas conversas entre os adolescentes e adultos, mas eles são essenciais para garantir que no futuro o adolescente tenha consciência sobre o valor do seu trabalho e como a organização financeira pode ajudá-lo a realizar sonhos.

    São muitos os temas para debate contra e a favor que podem ser usados para conversar com os adolescentes, mas se ainda existem dúvidas o ideal é observar a sua relação com o jovem em questão e identificar o que precisa ser conversado entre vocês para melhorar o seu relacionamento ou garantir a sua conscientização.

    1. Exposição excessiva nas redes sociais

    O risco da exposição nas redes sociais em especial é muito grande, e se tornou um problema muito sério com o advento da internet.

    É preciso impor limites, em especial aos adolescentes, tendo em vista a fase de formação que estão vivendo.

    “A criança e o adolescente não devem ter vida pública nas redes sociais. Não sabemos quem está do outro lado da tela. O conteúdo compartilhado publicamente, sem critérios de segurança e privacidade, pode ser distorcido e adulterado por predadores em crimes de violência e abusos nas redes internacionais de pedofilia ou pornografia, por exemplo”, explica a coordenadora do Grupo de Saúde Digital da SBP,  Evelyn Eisenstein.

    Os dados digitais de crianças podem ser utilizados em roubos de identidade, cyberbullying, uso indevido de imagens e vídeos em sites de pedofilia, sequestro e e até ameaças.

    Em cada dez adolescentes 13,2% já se sentiu de alguma forma ameaçado, ofendido e humilhado em algum momento nas redes sociais.

    Muitas pessoas mal intencionadas buscam adolescentes e até adultos, que não sabem utilizar as ferramentas postando a localização, e informações pessoais.

    Isso dá subsídio aos hackers e pessoas com perfil falso esperando por informações de grande valia com o objetivo de usá-las para fins ilícitos.

    É um assunto que não pode ser deixado de lado, o nosso país possui cerca de 24,3 milhões de crianças e adolescentes que usam internet.

    Os pais e responsáveis podem buscar informações em palestra para adolescentes, livros e vídeos sobre o assunto, precisam estar atentos ao que consomem e publicam, é nosso dever.

    2. Bullying

    Muitos adolescentes sofrem bullying e os pais não sabem, por isso a necessidade de procurar conversar com as crianças sobre.

    Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully, palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

    Muitos deles sentem medo de sofrerem represália na escola, e por isso silenciam, por isso é preciso estar atento aos sinais. Fique Atento se a criança apresentar:

    • Dificuldade na aprendizagem;
    • Tristeza continua, apatia e melancolia;
    • Demonstração de crises de ansiedade ou medo excessivo;
    • Não querer ir à escola, ou reuniões;
    • Manter-se calado.

    Conversas constantes a respeito do assunto, são a melhor forma de prevenção, diálogo e ação são as melhores medidas contra o assunto como adolescentes.

    3. Educação

    Sobre educação e a constituição:

    Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    E é sabido que a educação no Brasil, é uma das piores do mundo, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 11 milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever.

    E apresentar de forma criativa a descoberta pelo aprendizado é dever do estado e muito mais da família.

    Educação é um direito da criança, estimular a leitura, estimular a conexão criativa por conteúdos como ciências, artes.

    Fale com seu filhos, sobre as múltiplas inteligências de Howard Gardner e encontre juntos o que mais amam fazer.

    Educar dá trabalho, mas os resultados são frutos doces e significativos para a vida do cidadão.

    4. Família

    Precipuamente a família é um dos temas mais especiais na fase da adolescência e a juventude que mais precisamos valorizar.

    A base da sociedade é a família, e dos temas para palestras a construção da saúde familiar é o que nossa empresa mais valoriza.

    Família é sim um dos assuntos adolescentes, comunidades diversas valorizam e disseminam o tema em encontros e isso é muito positivo.

    Especial para resgatar conexões perdidas, princípios, valores em uma é um tema relevante é essencial.

    Reúna a família, por exemplo, e leia um versículo para jovens com explicação, se foram cristãos.

    Se não for, reúna da mesma forma para conversar sobre os problemas, sobre as alegrias e juntos encontrem soluções.

    5. Saúde Mental

    Os riscos que as doenças mentais e emocionais proporciona não podem ser encarados como pormenores.

    Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (PAHO) afirmam que metade de todas as más condições de saúde mental começa aos 14 anos de idade.

    E o pior é que a maioria dos casos não é detectada nem tratada, em todo o globo, a depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes.

    O suicídio é a terceiro principal fator na causa de morte entre adolescentes entre 15 a 19 anos.

    A prevenção da saúde mental e transtornos são fundamentais para ajudar adolescentes a se desenvolverem.

    Fale com o seu filho sobre as consequências de não cuidar da saúde mental, estenda este assunto a sua igreja, escola ou comunidade.

    6. Saúde física

    Adolescentes comem muito, e amam fast food, mas este é um dos assuntos que também não pode ser ignorado.

    Ressalte na conversa a importância de manter hábitos saudáveis, nos últimos 40 anos o número de crianças e adolescentes obesos aumentou 10 vezes mais.

    Esse dado é alarmante, são informações de divulgados em 2017 pelo Imperial College London e pela Organização Mundial da Saúde.

    Motivá-los a sair da frente do videogame ou computador para fazer atividade física ou algum esporte é fundamental.

    Existem fatores genéticos, mas na maioria dos casos são a resposta natural de um estilo de vida sedentário.

    Os benefícios das atividades físicas são vários:

    • Combate o excesso de peso
    • Aumenta a autoestima
    • Fortalece ossos e articulações
    • Promove a sensação de bem-estar
    • Diminui o estresse e fadiga

    7. Sexualidade

    Falar sobre sexo em algumas famílias ainda é um tabu, é essencial dialogar com os adolescentes sobre o assunto.

    Cada idade e mentalidade vai requerer uma abordagem diferente, mas faça parceria com a escola e promova uma palestra sobre dst na escola.

    Compreender a sexualidade na fase da adolescência permite ajudá-los a se encontrar no contexto social.

    Ajuda compreender as implicações da falta de conhecimento sobre o assunto, tanto sobre questões biológicas e epidemiológicas.

    Pais e responsáveis, sejam compreensivos, tragam informações de maneira clara sobre o assunto e protejam o seu filho.